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Como lidamos com servidor de hospedagem hoje em dia

Como lidamos com servidor de hospedagem hoje em dia

Servidor de hospedagem: Para termos uma visão ampla dos ganhos e acertos que temos hoje, é preciso analisarmos o panorama histórico de recursos vinculados ao Servidor de hospedagem.

 

Note que temos uma evolução constante da tecnologia empregada nas soluções digitais, e para sabermos do porquê das coisas é importante entendermos primeiro o conceito delas.

 

Um pouco da origem do Servidor de hospedagem


O nosso foco é entendermos como era o trabalho na década de 90 e como é praticamente o mesmo trabalho hoje em dia. Não entraremos em assuntos técnicos que envolveram várias áreas.

 

Aqui, a ideia é entender realmente qual a dificuldade antes e o que melhorou hoje.

 

Citamos a década de 90 pois neste período houve uma crescente demanda de serviços online, e, por isso, os servidores de hospedagem precisaram se reinventar criando facilidades para seus utilizadores – no caso, os programadores.

 

Neste período, qual era o principal desafio dos servidores de hospedagens?

Basicamente, nesta época tínhamos dois caminhos mais requisitados num processo de hospedagem: um ambiente chamado FTP para subir arquivos; e um ambiente para gerenciar banco de dados.

 

Com isso, podemos disponibilizar e ativar um serviço online.

 

É claro que existem muitas coisas vinculadas a estes serviços para que ele possa funcionar.

 

Porém, para nosso exercício, este exemplo já basta para um contexto didático sobre servidores de hospedagem.

 

Um programador tinha o desafio de subir arquivo por arquivo no FTP. Era possível arrastar um conteúdo para uma pasta no Windows.

 

No entanto, era um processo trabalhoso, pois tínhamos que contar com a velocidade de upload da época para subir os arquivos no servidor, o que deixava o processo muito lento, já que neste período os ambientes FTP não possuíam um recurso para descompactar o arquivo.

 

Em meados de 1995, o protocolo SFTP foi criado, que possibilitou ao programador ter mais liberdade no ambiente – como, por exemplo, descompactar um arquivo. Na época, foi um ganho significativo.

 

Em baixa escala, este ambiente era aceitável para um site institucional, blog ou Landing Page.

 

Porém, para uma aplicação mais agressiva com muitos recursos, onde depende de mais mãos corrigindo bugs e acrescentando features, era praticamente desafiador. Um simples suporte poderia levar um dia inteiro.

Vale lembrar que, mesmo o servidor tendo controle de acesso com logs, o registro mantinha o histórico do IP pelo período utilizado.

 

Em uma corporação ativa com muitos programadores mexendo na mesma aplicação e mudanças constantes, era impossível rastrear a origem de um erro de um programador.

 

Sendo assim, a solução de erros era, em sua maior parte, voltando backups de 1 semana, 1 mês ou meses!

 

Saindo da inércia

Com a crescente sensação de insatisfação de clientes e programadores, os servidores de hospedagens precisam recriar-se buscando recursos no mercado que possam melhorar os seus serviços.

 

Entre muitos recursos, o que realmente marcou história foi o Apache Subversion (SVN), onde sua proposta, em 2004, era facilitar a criação de versões do projeto, possibilitando o controle melhor sobre as fases de uma aplicação.

 

Porém, não era muito fácil trabalhar com subversion justamente quando dava conflitos de “merge”.

 

Para melhor entendermos, imagine que você tenha um arquivo o qual a subversion o considera um branch (ramo) do seu projeto. Vamos supor que você precise fazer uma modificação, mas não quer se arriscar em perder o que foi feito no passado.

Assim, o subversion possibilitava você criar um branch, onde tinha uma cópia exata do projeto nesta nova versão. Com isso, era possível fazer as modificações necessárias e subir no servidor, e, caso acontecesse algum problema com estas modificações, poderia reverter para o branch anterior.

 

Porém, um projeto feito e atualizado a muitas mãos em algum momento precisaria comparar um branch a outro e “mesclar” as partes, fazendo com que precise ser modificado a última atualização, sem perder o contexto da anterior.

Nisso, estava o principal problema, pois frequentemente ocorria erros de merge.

 

Solução GIT

 

Em 2005, o programador e um dos fundadores do Linux, Linus Torvalds, criou uma solução que mudou o mercado de aplicações e versionamentos, chamada GIT.

 

Rápido e estável, o GIT prometia corrigir todos os problemas do subversion. Desta maneira, o mercado passou a utilizá-lo, pois ele não só criava branchs e tags das versões, mas prometia resolver erros de merge de forma automática.

 

Isso foi amplamente aceito pela comunidade de desenvolvedores, sendo uma ferramenta essencial para seu servidor de hospedagem ou repositório até os dias de hoje.

 

Com esta crescente mudança na forma que vemos o sistema e temos o controle sobre as etapas de sua evolução, houve a necessidade de que o ambiente onde programamos seja o igual ao do ambiente online.

O que geralmente acontecia era um código funcionar em uma máquina, porém, no servidor, parava de funcionar ou mostrava um comportamento totalmente diferente.

Docker


Nesta época, começou a se tornar popular o Docker, que prometia criar uma máquina com as configurações e softwares estabelecidos em um arquivo chamado Docker File.

Estas aplicações necessárias recebiam o título de containers e um ambiente era composto por empilhamento de containers.

Ou seja, para que uma aplicação PHP possa rodar, era preciso um sistema operacional Linux, um servidor de código aberto no caso apache, um servidor de banco de dados no caso mariaDB e a linguagem de programação, no caso, PHP. O Docker vê todos esses elementos como containers em uma aplicação.

 

Kubernetes

Com este recurso, era necessário que o servidor de hospedagem pudesse ler o arquivo Docker File e subir todas as configurações necessárias de ambiente. Em 2014, em um esforço da equipe de engenheiros do Google, criou-se o Kubernetes, que prometia exatamente isso: termos o ambiente espelhado conforme as configurações do Docker File.

servidor de hospedagem

Conclusão sobre servidor de hospedagem

Atualmente, conseguimos ter praticidade e velocidade no processo de subir uma aplicação e prestar suporte a algum erro. Hoje, sem essas ferramentas, não conseguiríamos dar uma assistência eficiente aos problemas e evoluções necessárias para as aplicações.

 

Esse processo de servidor de hospedagem vem sendo atualizado ano após ano e, graças às novas tecnologias, temos muito mais segurança e velocidade para subir as aplicações.

 

Contar com a experiência de programadores e tecnologia fará com que sua empresa possa surfar no melhor ambiente possível e com mais segurança dentro do processo, algo que definitivamente não é para amador botar o dedo.

 

Agora, nos diga: o seu Servidor de hospedagem fornece algumas destas alternativas?

 

Sobre a Agência Next4

 

Com mais de 16 anos de experiência, possuímos um time de infraestrutura e programação capazes de entregar um ambiente propício para os desafios da sua empresa.

 

Fornecemos servidor de hospedagem dedicado e semi-dedicado para empresas que procuram por qualidade e profissionalismo.

 

Atuamos também nas áreas de Marketing Digital e Desenvolvimento de projetos web personalizados, que vão desde a criação de site até uma intranet corporativa.

 

Fale com um especialista e juntos vamos entender os desafios e propor a melhor solução para eles.

 

 

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Sobre o autor

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Gustavo Buonacorso

Gustavo Buonnacorso é um especialista em SEO e Marketing Digital, com mais de 20 anos de experiência ajudando empresas a expandirem sua presença online e alcançarem mercados globais. Especialista em SEO e tráfego orgânico otimizado, desenvolve estratégias avançadas para posicionar marcas de forma competitiva nos principais buscadores, impulsionando visibilidade, conversões e crescimento sustentável no ambiente digital.

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