Loja virtual: como escolher a melhor plataforma para a criação da sua
RESUMO DA NOTÍCIA – Loja virtual: como escolher a melhor plataforma para a criação da sua:
- A escolha da plataforma da sua loja virtual e sua importância
- Considerações na escolha da plataforma para loja virtual
- Escolhendo a Tecnologia para a Loja Virtual
A escolha da plataforma da sua loja virtual e sua importância
Quando uma pessoa decide ter uma loja virtual, é necessário tomar providências que são essenciais
para que o seu negócio se torne interessante para o público consumidor.
Com o objetivo de promover um ambiente agradável, os empreendedores precisam estar a par
de quais as necessidades de um comércio eletrônico.
A começar pela escolha da plataforma para loja virtual, que é indispensável para desenvolver todo o seu comércio.
O que muitas pessoas acabam esquecendo é a necessidade
de analisar qual a plataforma para loja virtual que será mais vantajosa.
A plataforma para loja virtual (e-commerce) é o sistema responsável pelo gerenciamento
e visualização da loja na Internet.
Existem várias plataformas para loja virtual disponíveis no mercado.
Antes de optar pela que melhor lhe atenda, é preciso identificar as necessidades do seu e-commerce.
Dentro dessa escolha é necessário levar em consideração aspectos cruciais que podem influenciar
na forma como você e toda sua equipe trabalha.
Tem alguém na equipe que conhece uma plataforma de loja virtual? Você domina uma versão mais básica?
Então aposte naquelas que você tem o mínimo de conhecimento.
Claro que há versões de plataforma de lojas virtuais que são mais vantajosas,
mas que precisam de grande conhecimento para conseguir operar de maneira correta
sem prejudicar o trabalho da sua loja virtual.
É necessário que o empreendedor tenha em mente que a tecnologia (também conhecida como plataforma)
que irá utilizar é o coração de toda loja virtual.
Ou seja, a sua escolha poderá influenciar diretamente em todo o seu desempenho da sua loja virtual.
Considerações na escolha da plataforma para loja virtual
Uma plataforma de e-commerce completa deve:
- Permitir a inclusão de produtos;
- Gerenciar estoque e preços;
- Proteger as informações pessoais dos clientes;
- Oferecer uma área de cadastro de produtos;
- Ter um setor de organização do sistema de pedidos, das formas de pagamento e da entrega.
- Garantir a segurança no envio de informações;
- Conter ferramentas que possibilitem a integração de outras tarefas também importantes para a loja, como o marketing e a logística.
Podemos dividir as plataformas de loja virtual disponíveis no mercado em três grandes grupos:
- Gratuita: é open source e oferece uma maior possibilidade de personalização, mas, ao mesmo tempo, requer uma atenção maior no suporte e manutenção; É indicado a execução por uma agência digital que tenha experiência com lojas virtuais; Opção mais barata no primeiro momento e com uma diversidade de profissionais qualificados para o desenvolvimento no mercado (você não fica refém da solução e da empresa de desenvolvimento).
- Paga: vantajosa por oferecer um software mais robusto (demanda um investimento maior), atendimento especializado (demanda um contrato de suporte mensal), maior estabilidade e atualizações constantes das suas funcionalidades. Algumas opções cobram uma porcentagem em cima da venda realizada. O menor nível de personalização é um dos contras desta opção;
- Própria: permite uma total personalização, mas requer uma equipe dedicada a seu desenvolvimento, atualização e correção – e todos os custos que isso implica.
Para e-commerces de pequeno e médio porte, que estão entrando agora no mercado,
existem as plataformas conhecidas como Plataformas de Entrada.
Nessa opção, o lojista paga uma mensalidade fixa, que varia entre R$ 75 e R$ 250,
de acordo com as necessidades do seu e-commerce:
número de pageviews e quantidade de produtos ofertados na loja.
Não indicamos esse modelo de negócio para quem realmente quer pensar grande
e gerir o negócio como se fosse uma empresa e sem amadorismo.
Pagamentos
Uma solução de pagamentos é um player que tem por finalidade
tornar o processo de compra online mais rápido, seguro e simples.
Além de ser responsável pela transação financeira em si,
deve oferecer a gestão de relacionamento entre comprador e vendedor,
gestão de risco e de disputa, e gestão financeira – além de garantir a proteção dos dados pessoais do comprador.
Existem duas opções de solução de pagamento no mercado:
- Própria: que é quando o lojista escolhe criar (e nisso já está implícito desenvolver, manter e atualizar) uma solução. Logo, ele precisará prover, ou contratar, três serviços: a transação financeira em si (boleto bancário, cartão de débito e crédito), a gestão de risco (é ela que avalia a autenticidade da compra e gerencia possíveis conflitos de estoque) e a garantia da segurança dos dados pessoais (os certificados e os selos de segurança).
Nesse modelo, a cobrança é um pouco mais complicada, porém relativamente mais barata:
Gateway – aproximadamente R$ 0,35 por pedido;
Antifraude – entre R$ 0,7 R$ e R$ 3,60 por pedido, mais algo entre R$ 5.000 e R$ 6.000 de Setup (esse valor pode variar muito, dependendo da empresa contratada);
Certificado Digital – cerca de R$ 2.000 por ano;
Cartões de crédito e débito – aproximadamente entre 2,90% e 3,5% (dependendo de sua negociação com os cartões);
Boleto bancário – entre R$ 1,00 e R$ 1,50 por boleto pago, mas pode chegar a até R$ 4 para lojas de pequeno porte.
* valores referência – podem sofrer alteração a qualquer momento.
- Contratada: ao optar por esse tipo de solução, o lojista se preocupa basicamente com o produto e a logística. Quando se fala em contratar uma solução, existem dois modelos que são os mais indicados (exatamente por serem considerados os mais seguros):
Intermediadoras: quando a empresa contratada faz todo o processo de pagamento em um ambiente à parte do seu, ou seja, em outro site com a marca de um terceiro. Dessa forma, o usuário precisa sair do ambiente da loja, fazer outro cadastro no site de pagamento para, só então, finalizar a compra. É uma opção mais fácil e rápida de implantar, além do fato de que você terá que se relacionar apenas com um fornecedor para todo o processo de venda. Essas empresas costumam cobrar entre 5,4% e 7% da venda no cartão de crédito e entre 1,9% e 2,9% no boleto bancário e débito online.
Transparente ou “White Label”: no qual toda transação ocorre dentro do seu site,
sem dar a entender ao cliente que existe a intervenção de uma outra empresa no processo.
Esse sistema, porém, requer a contratação de fornecedores de gateway, antifraude, certificado digital,
cartões de crédito, além de ser necessário ter uma plataforma
que possibilite a integração desses sistemas e usar o protocolo https para navegação segura.
Segurança
Um dos fatores que pesam muito na escolha do cliente no momento de fechar uma compra
através da loja virtual é a confiança que ele tem na loja em questão.
O consumidor precisa se sentir seguro o suficiente para compartilhar seus dados pessoais
e bancários com uma loja virtual, afinal, ele não quer ter problemas de vazamento de suas informações e,
posteriormente, sofrer ações fraudulentas com os seus dados.
Para conquistar essa confiança, o varejista, por sua vez, precisa garantir três coisas para o seu público:
- Confidencialidade: garante que o acesso às informações do cliente se dá apenas por pessoas autorizadas pelo proprietário da informação e que realmente precise acessá-las;
- Integridade: garante que a informação manipulada mantenha todas as características;
- Disponibilidade: garante que a informação esteja sempre disponível para o uso legítimo, ou seja, apenas por usuários autorizados.
Para isso, ele precisa estruturar seu site e fazer alguns investimentos:
- Uma boa solução de pagamento. Ao contratar uma solução de pagamento, a tendência é que o desempenho no quesito segurança melhore, já que a empresa contratada possui profissionais especializados em segurança virtual e oferece análises de riscos e fraudes;
- Selos de segurança dados aos e-commerces por empresas especializadas no ramo. Para conseguir tal selo, as lojas virtuais precisam cumprir uma série de requisitos – que são atualizados constantemente. Eles transmitem maior confiança para o público sobre a loja virtual e sua seriedade.
- Certificados de Segurança, como o SSL (Secure Sockets Layer). Eles permitem que o navegador do cliente estabeleça uma comunicação autêntica e confiável com o site acessado. O mecanismo de criptografia impede que uma pessoa mal intencionada capture dados da rede. Além da função de tornar os dados ilegíveis na comunicação, o certificado SSL é associado a uma terceira empresa, que assina esse certificado usado pelo site.
- Scanner de vulnerabilidade. Ele é feito para verificar em quais pontos da sua loja virtual existem falhas de segurança que deixam seu site suscetível a ataques. Esse scan deve ser realizado em três frentes: infraestrutura, network e web application. É ideal que ele seja executado pelo menos uma vez por semana e recomenda-se que a primeira execução ocorra ainda na fase de homologação;
- Manter os dados da loja virtual (Nuvem). Com a devida atenção às características essenciais da segurança da informação, em nuvem pode ser mais seguro do que manter os dados no próprio computador.
Escolhendo a plataforma para a Loja Virtual
É comum que uma pessoa sem conhecimento em loja virtual se sinta insegura para realizar a escolha
que mais condiz com o seu empreendimento.
Ao realizar o orçamento em uma agência é comum receber opções de tecnologias que são mais vantajosas
como o Magento, o Woocommerce, o Opencart, Joomla, Woo commerce
e outras opções que são conhecidas por trabalhar com uma certa competência.
Mas é aí? Como saber qual a mais interessante plataforma para a sua loja virtual?
A resposta para essa questão é simples e sugere que a pessoa analise cada detalhe
que de fato irá influenciar na sua escolha para como montar sua loja virtual.
Primeiro deve-se considerar uma análise em todas as tecnologias
que podem atender a proposta e necessidades da loja virtual em médio e longo prazo,
afinal não vale a pena investir em uma tecnologia com valor alto
para utilizar apenas nos primeiros meses da loja virtual.
Invista em uma que será mantida por um bom tempo.
Em seguida você precisa realizar uma análise entre o custo, fase da loja virtual,
funcionalidades e também o suporte que poderá obter ao utilizar a tecnologia.
Considere o custo como algo crucial na escolha e não deixe de considerar a fase da loja virtual
como um item indispensável na hora de determinar a tecnologia.
Se a sua loja está em fase inicial é provável que você não tenha uma longa curva de conhecimento,
então será necessário contar uma boa equipe.
Essa equipe precisa estar preparada e saber trabalhar com a tecnologia,
caso contrário será um investimento ruim e a sua loja virtual provavelmente terá prejuízos logo nos primeiros meses.
Analise também as funcionalidades que a tecnologia possui
e se a agência em questão te propõe um suporte interessante e vantajoso.
O ideal é escolher sempre o que você ou a sua equipe mais dominam, evitando todo e qualquer tipo de mau investimento.
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