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O que é MER – Modelo entidade relacionamento (Entity–relationship model) e como aplicar?

O que é MER – Modelo entidade relacionamento (Entity–relationship model) e como aplicar?

MER – Modelo entidade relacionamento, RESUMO DA NOTÍCIA:

  • Introdução ao desenvolvimento de sistemas
  • O que é o MER (Modelo de Entidade Relacional) ou Entity–relationship model (Modelo entidade relacionamento)
  • Como fazer um Modelo de Entidade Relacional ou de Relacionamento

 

Todo processo de desenvolvimento de sistemas é crucial para o bom resultado de seu trabalho.

Por isso, é comum que antes de iniciar um novo projeto de criação de um site ou sistema web ou até mesmo realizar uma nova
funcionalidade é preciso fazer um levantamento de todos os requisitos necessários e também um estudo para que se chegue da melhor maneira possível ao produto final.

É por meio desse estudo que sabemos identificar cada área do desenvolvimento, as responsabilidades de cada pessoa da equipe
e também as ações necessárias para que seu projeto não tenha falha, bem como todas as áreas envolvidas possam interagir e saber o andamento do processo como um todo.

 

O que é o MER – Modelo de Entidade Relacional?

model-entidade-relacional

 

Desenvolvido em 1976, pelo cientista americano Peter Chen, o Modelo de Entidade de Relacionamento, conhecido pelos engenheiros
de software apenas como MER, nada mais é do que um conceito que descreve todas as entidades existentes no domínio de negócio, assim
como o modo como essas entidades se relacionam e as características de cada uma dessas entidades.

 

O MER  (Modelo de Entidade de Relacionamento) consiste em um banco de dados do sistema web.

 

No entanto, vale lembrar que nem sempre é necessário realizar todos os modelos do sistema, já que alguns são tão complexos que podem levar muito tempo para serem produzidos se ficarem grandes demais.

 

O mais comum é que os modelos sejam feitos por módulos ou entidades.

 

modelo de entidade relacional

 

Entidades

As entidades também recebem o nome de objetos, assim como atributos são usados como sinônimos de características para o relacionamento de todas as partes de um Modelo de Entidade de Relacionamento.

Podem ser classificados como físicos ou lógicos e vamos entender um pouco mais de cada uma delas à seguir:

As entidades físicas podem ser consideradas aquelas que são concretas no mundo real, tais como: pessoas, empresas, produtos… Algo tangível e palpável para o ser humano.

As entidades lógicas existem a partir de interações com ou entre as entidades físicas, que passam a fazer sentido dentro de um cenário, no domínio de negócios, mas que não são objetos físicos.
Para exemplificar melhor, seria uma determinada classificação de um objeto como uma função de um user dentro de um sistema web.

 

Alguns exemplos de entidades dentro de um sistema web

 

Níveis de acesso, cliente, tipo de cliente, vendas, orçamento, função, nível, e assim por diante.

 

Podemos ainda identificar as entidades por motivo de existência: Forte, fraca, associativas e associá-las a tipos de relacionamentos dentro do sistema web como por exemplo: relacionamento 1 para 1 (1×1), um para muitos (1..*), muitos para muitos (*..*).

 

Esses relacionamentos são nomeados, em geral, com nomes que representem a forma como a entidade de relacionamento se interage,
ou como ela exerce uma ação sobre outra e variam de acordo com a direção em que se lê o relacionamento.

 

Portanto, o Modelo de Entidade de Relacionamento pode ser classificado como o modelo conceitual de todo o projeto.

 

Atributos da entidade de relacionamento

 

É tudo aquilo que descreve dentro do domínio cada entidade e fato relevante. Vamos pensar de trás para frente:

A cor dos olhos de uma pessoa, o seu peso e altura seria um fato relevante para um sistema para farmácia? Não faria o menor sentido, não é mesmo?

Por isso, durante a análise de requisitos do sistema devem ser identificados os atributos relevantes de cada entidade dentro do
contexto para que se mantenha o Modelo de entidade de relacionamento o mais simples possível e que se armazene somente informações que serão úteis lá na frente.

Os são classificados quanto a sua função da forma seguinte: Descritivos, nominativos, referenciais.

E, se avaliarmos do ponto de vista estrutural, ainda teríamos os simples e compostos nessa classificação.

Alguns atributos, chamados de chave primária, representam valores únicos dentro do sistema, tais como:

CPF do cliente, celular, entre outros que se relacionam com os mesmos campos da entidade cliente.

 

Como fazer um Modelo de Entidade Relacional ou de Relacionamento?

Por ser uma parte mais conceitual é comum que o Modelo de Entidade Relacional seja produzido até mesmo em forma de tabela.

Nela se relaciona o nome do cliente ou projeto, atributos necessários para seu desenvolvimento, as classes as quais eles pertencem, seu tamanho, domínio e também uma pequena descrição sobre o que são.

As classes são formas de indicar um atributo normal e podem ser multivalorados, simples e determinantes.

 

São eles os responsáveis por atribuir valor e determinar qual atributo será usado na criação do código do cliente, chave, entre outros.

Já o tamanho dos atributos é, na verdade, o número de caracteres exigidos (a quantidade exata) para definir o armazenamento de todo o seu conteúdo.

 

Já o domínio é mais complexo é pode ser atribuído como texto, boleano, data ou número, desde que siga um processo lógico.

A descrição é um passo importante do MER já que é nessa aba que se descreve todas as informações e atributos necessários a qualquer projeto.

Por isso, é preciso que se entenda que o MER (Modelo de Entidade de Relacionamento) é o passo mais importante para o seu site e banco de dados,

pois é nele que se define quais os relacionamentos serão necessários, seus tipos e atributos.

 

Conclusão sobre modelo de entidade relacional

 

O modelo de entidade de relacionamento juntamente com a criação do diagrama é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de sistemas web,
principalmente aqueles mais complexos que são impossíveis de visualizar o todo, sem ter feito uma análise mais profunda anteriormente.

 

Você com certeza correrá riscos desnecessários se pular esta etapa na criação do sistema.

Com uma modelagem correta será mais tranquilo a criação e desenvolvimento da base de dados,
o que evitará possíveis alterações no decorrer do projeto e consecutivamente a redução nos ganhos quando se pensa em valor hora homem de desenvolvimento.

 

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