Maiores erros das franquias em 2016 e como evitá-los

RESUMO DA NOTÍCIA:

• Introdução ao franchising
• Capital de giro
• Crescimento sustentável
• Planejamento em longo prazo

O ano de 2016 foi economicamente ruim para a maioria dos segmentos de negócios. E, no franchising, não foi diferente. Mesmo mantendo  indicadores positivos, muitas redes se precipitaram e acabaram tendo que amargar alguns prejuízos. Como não há coisa melhor do que aprender com os erros, confira quais atitudes você pode evitar no ano de 2017 para evoluir no futuro.

Invista no capital de giro

Para conseguir se destacar em um cenário desafiador, o primeiro passo é manter as finanças em ordem. Em 2016, muitas franqueadoras sofreram com problemas no fluxo de caixa, principalmente, por causa da queda nas vendas e do aumento da inadimplência de royalties.

Para equilibrar a receita, algumas se submeteram a uma política de corte de custos severa. Entretanto, ao mesmo tempo em que essa medida é compreensível, ela também é problemática, uma vez que esse é neste momento que o franqueado mais precisa do suporte da franqueadora. Assim, quanto mais esta reduzir a equipe e a estrutura, mais complicado será para a rede manter sua qualidade.

Nesse caso, o ideal é fazer uma revisão no planejamento financeiro e, depois disso, cortar custos que menos afetem os franqueados. Também é interessante a franqueadora usar o seu capital de giro para manter o equilíbrio das contas e investir em treinamento e capacitações que apresentem à rede ferramentas para potencializar a performance de suas unidades.

Aposte em um crescimento sustentável

Principalmente quando se sentem ameaçadas, a maioria empresas optam em “crescer a qualquer custo”. E deste modo, acabam sustentando a frase “nós decidimos não participar da crise” com uma verdadeira obsessão pelo crescimento. Mas, assumir uma postura de vendas tão agressiva pode ser um belo tiro no pé.

Isso acontece porque, agindo assim, a franqueadora fica exposta há alguns riscos como:

· Vender para franqueados inexperientes ou que não tenham perfil para atuar no setor,

· Lançar novos modelos de negócio pouco estratégicos ou rentáveis para o franqueado e para a rede;

· Perder o controle no gerenciamento das unidades, perdendo a qualidade do atendimento e afetando assim a reputação da marca.

É óbvio que a maioria das empresas deseja crescer, mas para ter sucesso é preciso adotar uma estratégia que abranja toda a estrutura do negócio. Uma expansão não planejada, baseada apenas na captação de taxas de franquias, não representa um crescimento real. A conta da franqueadora pode estar cheia, mas sem uma gestão de qualidade de nada irá adiantar.

Planeje em longo prazo

A falta de planejamento foi um dos grandes problemas pelos quais a proporção da crise afetou muita gente. Segundo as expectativas, o mercado sabia que 2016 não seria um ano de grandes resultados, mas também não imaginavam tamanha recessão. Desta forma, se destacaram as marcas que planejaram uma boa estratégia, capaz de manter seu crescimento, mesmo no pior dos cenários.

Não é de hoje que nas crises, sobrevivem as empresas que estão mais preparadas, que tem um plano para lidar com as situações mais difíceis e são capazes de aplicar medidas necessárias para manter-se, pelo menos no mesmo patamar.

Por isso, pensar em longo prazo faz muita, mas muita diferença. Seja para estar preparado para o presente, quanto para acertar nas decisões que poderão afetar o futuro da empresa. Além disso, é imprescindível manter as expectativas alinhadas e prezar por uma relação de mútuo-benefício com todos os envolvidos no negócio.

Além disso, para prosperar em 2017 as redes também devem investir no básico, como apostar no relacionamento com seus franqueados, para gerar mais comprometimento e engajamento dos mesmos com o negócio, se concentrar na eficiência do gerenciamento da rede e se aperfeiçoar cada vez mais. Assim, não terá cenário econômico que poderá afetar a sustentação do negócio!

Fonte: Portal Campo Grande News